Fiquei estarrecida, quando hoje pela manhã vindo para a Agência 27,
decidi ligar o rádio e me interar sobre os acontecimentos de Cáceres e
ouvi uma entrevista na Rádio Clube, onde o vereador Salvador, presidente
da câmara, dava explicações toscas sobre o concurso público realizado
pela câmara, sobre a compra de um terreno e da teoria de conspiração
oculta contra os vereadores atuais. Até aí, tudo bem. O que me indignou
foi à postura adotada pelo entrevistador.
Sinto-me profundamente agredida ao ouvir um colega, de forma descarada,
tentando distorcer a verdade como se já não bastasse a não
obrigatoriedade de um diploma (sim, porque estudei quatro anos, em uma
instituição de ensino regulamentada pelo MEC, para receber o título de
bacharel em comunicação).
Inflar egos e enaltecer demasiadamente o entrevistado é papel de puxa saco e não o de um jornalista.
O profissional de comunicação, não podia tecer comentários depreciativos
nem benéficos ao entrevistado, que tinha muito que se explicar ao
cidadão, que paga os impostos e não suporta mais ver a inércia, nem a
impunidade de vários vereadores que por quatro anos sentaram nas
imponentes cadeiras da câmara de vereadores, tanto que na ultima
eleição, renovaram quase completamente o quadro de vereadores na cidade.
Nós jornalistas não somos juízes, nem detentores da verdade absoluta,
mas temos que ter cuidado com o que falamos e escrevemos, pois é preciso
responsabilidade. A imprensa é um dos principais pilares de qualquer
sociedade democrática.
Não estou falando mal da rádio e muito menos do Programa Canal Aberto,
só estou atentando, quanto à falta de ética e do perigo do erro de um,
acabar generalizando a profissão.
Quando falo sobre a necessidade de um diploma, não é arrogância nem
pretensão de diferencial, só que não acho justo que outras profissões
exijam diplomas acadêmicos, e o jornalismo seja encarado como uma
profissão sem regras. Existem vários profissionais que exercem a
profissão há muito tempo, e claro que não deveria ser exigido diploma
destas pessoas que aprenderam o jornalismo de forma empírica, porém é
preciso aparar os vícios da profissão e dar cursos de aperfeiçoamento.
Não me julgo melhor que ninguém. Acredito que críticas bem
intencionadas, auxiliam no crescimento profissional e humano. Este texto
foi feito em 11/10
Em primeiro lugar quero dar os parabéns ao jornalista Sinézio Alcantara,
um dos poucos jornalistas que escrevem bons artigos sem ter o rabo
preso.
Ele sim é um autentico jornalista, não um papagaio que repete o que
ouve. Após o episódio citado acima soube que o colega Sinézio foi
execrado pelo pseudo jornalista Faquini, quando questionou num artigo a
vontade do presidente da câmara em gastar mais de 600 mil reais numa
reforma, quando Cáceres passa por uma situação caótica.
Faquini, quer uma ideia ? Fica menos feio ser assessor de imprensa de Salvador do que puxa saco.
jornalexpresão
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