O assaltante, um jovem bem vestido, sacou um revólver e tomou-lhe a bolsa com as chaves do carro, um GM Agile prata, e fugiu com o automóvel.
O assalto ocorreu ontem (10), por volta de 8 horas. No veículo havia documentos pessoais e a carteira de delegado do marido.
A idosa passou mal e teve que ser levada pelos familiares a um hospital particular da Capital.
Policiais militares foram acionados e, cerca de duas horas depois, localizam o Agile, estacionado no pátio da Policlínica do Coxipó, sem as chaves.
Os ladrões levaram a bolsa com documentos pessoais e também alguns pertences. O vigia da policlínica disse não saber quem deixou o carro no estacionamento.
No entendimento dos policiais, o bandido teria deixado o veículo para outra pessoa pegar, ou mesmo teria se assustado ao ver a carteira de delegado que estava dentro da bolsa. O documento não foi deixado no veículo.
Um policial observou que é possível que os bandidos tenham se enganado e roubado o carro da marca errada. Ele acrescentou que, possivelmente, um cúmplice aguardaria o assaltante do lado de fora.
O que chamou a atenção dos policiais foi o fato do assaltante render a mulher dentro do cemitério, uma situação incomum, pois a maior parte dos assaltos próximo desses locais ocorre do lado externo.
Familiares, no entanto, acreditam que o assaltante a tenha seguido durante alguns dias, uma vez que, toda manhã, ela se desloca até o cemitério.
Segundo policiais, carros considerados de pouco mercado que são roubados na Grande Cuiabá têm como destino o Paraguai, onde são trocados por maconha.
“Um automóvel como esse (Agile) deve render entre seis a 10 quilos do entorpecente, lá no Paraguai”, observou um policial da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos da Capital.
midanews
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