terça-feira, 23 de outubro de 2012

SE A MODA PEGA - GANGUE QUEBRA REPÓRTER NO PAU NA FESTA DO SERVIDOR PUBLICO DE MT


O repórter Alexandre Rolim ainda não conseguiu entender o que levou um grupo de jovens a atacá-lo na noite do último sábado, 20, em uma festa no centro da cidade. O rapaz, que mora há dez anos em Campo Novo do Parecis e que já trabalhou em vários órgãos de comunicação disse estar com medo após o ocorrido. "Foi um ato de covardia, jamais esperava ser agredido da forma que fui em um evento tão tradicional da cidade que é a festa do servidor público", disse.
 
Alexandre estava na companhia de um amigo na festa do servidor público que ocorria na sede do Sindicato dos Servidores Públicos (SSPM) quando foi atacado de surpresa por um grupo de cerca de seis jovens e adolescentes. "Não vi nada, só senti os chutes nas costas, cai de boca no chão e levei duas cadeiradas na cabeça", conta o repórter mostrando a cadeira que foi quebrada ao meio com o golpe em sua cabeça, a camiseta ensanguentada e os cortes na boca e cabeça.
 
"Eu estou tentando entender o que aconteceu. Tudo o que eu gostaria de saber é o por quê de eles terem me agredido. Nunca fiz mal a ninguém, quem me conhece sabe da índole, não tenho rixa e não sou de criar confusão. Estou com medo de continuar em Campo Novo, não me sinto mais seguro aqui", desabafou.
 
De acordo com o boletim de ocorrência lavrado na Polícia Militar, Alexandre Rolim foi agredido próximo a uma saída lateral do SSPM, dentro do pátio do local onde ocorria a festa. Ele não conseguiu identificar nenhum dos agressores, mas lembra das características de um deles que era moreno claro, alto, magro, cabelos meio compridos e descoloridos.
 
A PM foi acionada, mas não pode ir ao local pois estava em outra ocorrência. Informações de pessoas que estavam na festa dão conta de que havia apenas três segurança no local. Rolim foi levado ao Centro Hospitalar onde recebeu atendimento com um corte na cabeça e hematomas nas costas, boca e rosto. 
 
"Essa cena nunca mais sairá da minha cabeça. Eu só gostaria que a polícia descobrisse quem fez e o por quê de ter feito isso comigo. Só quero justiça, pois assim como eu fui atacado num local público qualquer outra pessoa pode ser atacada e pode ser pior, pois a pessoa pode ser assassinada", pontuou.

24horasnews

Nenhum comentário:

Postar um comentário