quarta-feira, 25 de julho de 2012

FINCANDO NO GENRO - Avó inventa história de estupro contra companheiro


A acusação que o pedreiro A.J.M., teria abusado sexualmente de um menino de apenas oito anos, não procede. Tudo não passou de uma farsa montada pela própria avó do garoto, companheira de A.J.M., que resultou na sua prisão e encaminhamento para a Penitenciária Central do Estado.
O pedreiro foi preso na segunda-feira (23), depois que a avó do menino contou para a mãe dele que havia flagrado o companheiro em gestos obscenos com o menor na madrugada daquele dia.
Revoltada, a mãe do menino acionou a PM que prendeu A.J.M. por suspeita de pedofilia.
No entanto, na noite de terça-feira, a própria mãe do garoto esteve no Plantão Metropolitano procurando saber o que havia acontecido com o pedreiro, pois queria retirar a queixa de violência sexual.
A mulher declarou que havia descoberto que sua mãe havia inventado toda a história por que teve uma crise de ciúmes e foi informada por um agente que A.J.M.,havia sido autuado em flagrante por estupro de vulnerável e encaminhado para a penitenciária.
A própria avó esteve na Delegacia mais tarde para admitir que havia mentido sobre o procedimento do companheiro e pediu que ele fosse liberado. “Explicamos a elas que um flagrante não se desfaz e as orientamos a procurar um advogado ou a Defensoria Pública para que fossem tomadas as providências jurídicas que o caso requer”, explicou um agente plantonista.
Desde o momento da sua prisão, o pedreiro jurava inocência e disse que tudo havia sido inventado pela sua companheira. Em desespero, ele chegou a fugir da Central de Flagrantes, mas, acabou sendo recapturado com a ajuda de Policiais Militares que chegavam ao local para registrar ocorrências.
Ele foi preso na entrada do bairro Novo Horizonte e levado de volta para a Central de Flagrantes, de onde foi encaminhado para a penitenciária.
A delegada Alexandra Fachonne, da Delegacia da Infância e Juventude (Deddica), que vai concluir as investigações, disse que a situação “não é bem assim”. Ela explicou que terá 10 dias para concluir o flagrante. Nesse tempo, deverá ouvir novamente a avó, a mãe e o menino, além do próprio acusado.
A delegada acredita que somente com o trabalho dos psicólogos da Deddica é que o caso Será esclarecido, uma vez que o menino poderá confirmar ou não a farsa da avó.

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