terça-feira, 31 de julho de 2012

MILAAAAAAAGRE EM MT - 'Achava impossível mudar', diz ex-travesti que hoje é pastor em MT, e ainda afirma "ser Gay é VÍCIO"


Acompanhado da mulher e do filho de 1 ano, o pastor evangélico Joide Miranda, de 47 anos, que até os 26 era travesti, afirma que é possível deixar de ser homossexual. A partir de sua experiência pessoal, ele decidiu ajudar quem quer voltar a ser hétero, por meio da Associação Brasileira de ex-Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABexLGBTTs). "A homossexualidade é um vício que, muitas vezes, vem desde a infância. Achava que era impossível mudar, mas é uma conduta que pode ser desaprendida", diz o pastor.
O trabalho da associação vai contra a posição do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que orienta profissionais da área a não colaborar com serviços que ofereçam tratamento e cura para homossexualidade e não reforçem preconceitos sociais já existentes em relação ao tema
Joide Miranda, que aos 14 anos assumiu a homossexualidade e agora se diz completamente restaurado, pontua que o trabalho que desenvolve busca a cura e a mudança a partir da espiritualidade e da experiência de vida dele, embora avalie que a psicologia seria importante nesse processo. "Aqueles que querem deixar o estado da homossexualidade dizem que me veêm como referência", afirma o pastor, que depois da mudança retirou as próteses de silicone dos seios e o silicone industrializado dos quadris.
Ele explica que a entidade, que foi regulamentada em novembro do ano passado, dá suporte emocional a pessoas de vários lugares, inclusive do Japão, Espanha e França. Até hoje, segundo ele, mais de 500 homossexuais o procuraram. O pastor diz que os maiores motivos alegados para querer deixar a homossexualidade são a solidão e a insatisfação. "Fazemos acompanhamento por telefone, mas pretendemos abrir uma casa de apoio, uma espécie de albergue, para podermos auxiliá-los melhor", conta o pastor, que mora em Cuiabá com a família.
Um dos pilares da associação é a estruturação familiar. Para o pastor, que hoje tem 47 anos, a desordem familiar tem grande parcela de responsabilidade nos casos de homossexualidade, tanto que diz alertar os pais durante as palestras que ministra para que se atentem sobre o comportamento dos filhos de modo que atuem de forma preventiva. "Um dos maiores fatores que contribuem para a homossexualidade é os abusos sexuais e a ausência de limites para as crianças", enfatizou ao relatar que sofreu abuso aos seis anos por um vizinho.
Além dos próprios homossexuais, Joide disse receber inúmeros telefonemas de mães que encontram-se desesperadas pela opção sexual dos filhos e muitas delas pedem para conversar com a mãe dele, que após muita insistência conseguiu que ele fosse a igreja. Antes disso, ele morou em vários países, entre eles Itália e França, onde se prostituía. Na avaliação dele, a maioria dos travestis se prostituem pela tentação de se ganhar dinheiro fácil.
Ele cita dois casos de ex-gays que deixaram o estado da homossexualidade, como ele se refere, depois de receberem acompanhamento através da associação. Um deles mora na França, morava com outro homem e hoje já está casado com uma mulher.
Outro é o de um ex-travesti do Maranhão, que colocou até silicone nos lábios, e agora é missionário de uma igreja evangélica. "Quando a pessoa resolve mudar o interior está todo bagunçado e demora algum tempo para mudar completamente, inclusive os trejeitos femininos", explica.
Casamento

No caso de Joide, a mulher Édna, que hoje o acompanha nas palestras em que dá o seu testemunho, foi quem o ajudou. "Falava para ele que não era para colocar a mão na cintura, nem cruzar as pernas como mulher", disse. Ela, no entanto, faz questão de enfatizar que se casou com um hétero e que nunca duvidou da mudança do marido. "Antes achava que gay era sempre gay, mas depois que o conheci mudei esse conceito. Não me importo em falar sobre o passado dele, pois falo de alguém que não existe mais", frisou.
Casada há 14 anos com Joide, Édna conta que os dois eram empresários e deixaram os negócios para ajudar as pessoas que pretendem deixar de ser homossexuais. "Só fazemos isso para que a nossa história possa ajudar outras pessoas". Ela conta que no início do relacionamento enfrentou certo preconceito por parte daqueles que não acreditavam na mudança de Joide, porém, as opiniões não mudaram em nada o que sentia por ele.
No entanto, os dois afirmaram que o casamento não pode servir de fuga para os que querem deixar a homossexualidade. Antes de conhecer a mulher, o pastor disse não ter sentido atração por nenhuma outra pessoa do sexo oposto. "Tive tudo que um travesti sonha, como glamour e dinheiro, mas não era feliz. Sentia um vazio muito grande dentro de mim. Era uma vida de hipocrisia", recorda Joide ao se dizer realizado hoje com a mulher e o filho, que foi adotado porque Édna não conseguia engravidar.
Na visão dele, a homossexualidade está na mente e, por isso, pode ser restaurada."Depois que fui abusado sexualmente, tive a minha heterossexualidade violada", afirma. Ele disse ainda que quando foi molestado pelo vizinho teve medo de contar para a família, principalmente do pai que era alcoólatra.




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