terça-feira, 30 de agosto de 2011

AGOSTO MÊS DO DEMÔNIO - Mais uma mulher é assassinada em Cáceres

Uma mulher foi morta com vários golpes de faca na madrugada desta terça-feira, em Cáceres. O corpo de Márcia de Pinho, 29 anos, foi encontrado por moradores, com várias perfurações, na rua São Paulo, bairro Cavalhada. É o quarto assassinato de mulheres, em menos de 20 dias, no município. A vítima apresentava cortes profundos à altura da barriga e até no rosto, ao lado da boca.

A polícia não tem pista do criminoso. Junto ao corpo foram encontrados, dois pares de chinelos, possivelmente, da vítima e do assassino. Além dos chinelos, próximo ao corpo foi encontrada a faca usada para o assassinato. Estava com o cabo quebrado, o que leva a sugerir a violência do golpe ou que a vítima teria entrado em luta corporal com o agressor.

Familiares confirmam que Marcia de Pinho era usuária de drogas. Um primo que não quis se identificar disse que ela tinha um namorado, mas que está desaparecido.

Ao todo, quatro mulheres foram brutalmente, assassinadas em Cáceres, em menos de 20 dias. A série de mortes teve início no dia 11 quando a estudante Juliane da Silva Elias, 16 anos, foi alvejada por três tiros e em seguida queimada ainda viva. O crime aconteceu na localidade do Facão, a 11 quilômetros do perímetro urbano do município. Uma semana depois, no dia 19 a vítima foi a jovem Keite Ane Teixeira de Oliveira, 22 anos. Keite foi executada com duas facadas, pelo namorado. O crime aconteceu no bairro Jardim das Oliveiras.

No último domingo foi a vez da dona de casa Maria Aparecida de Souza, 50 anos. Ela foi espancada até a morte, pelo ex-amásio, Leonel Fernandes Aquino, 47. O crime aconteceu em uma rua sem iluminação no bairro Jardim do Trevo, na entrada da cidade. Ao ser informado sobre a morte da mãe, um dos filhos de Maria Aparecida, teria comparecido na sede do CISC para tentar matar o padrasto que prestava depoimentos. Porém, teria sido impedido pelos policiais.

De acordo com familiares, o casal estava separado há cinco dias e o ex-amásio não aceitava a separação. Após cometer o crime, o mestre de obras Leonel Aquino tentou fugir, mas foi seguro por populares que o entregaram a polícia. Dos quatro casos, apenas o ex-amásio de Maria Aparecida foi preso. Os demais ainda não foram elucidados. O delegado Rogers Elizandro Jarbas, justifica que a greve dos policiais estaria prejudicando as investigações. Ele diz que falta, inclusive, policial para realizar diligências. Apesar disso, afirma que, nos próximos dias todos os casos estarão esclarecidos e os assassinos atrás das grades.

Por: expressaonoticias em 30/08/2011 09:57:39

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