sábado, 16 de abril de 2011

"MT VÉIO SEM PORTEIRA" - Vendedor de espetinho é morto a facadas em Pontes e Lacerda

Um homicídio brutal chocou a população de Pontes e Lacerda/MT distante (448 km) da Capital Cuiabá na noite de sexta-feira (15/04).

A vitima trata-se de João Batista da Silva (Bidi), 57anos, vendedor de espetinhos na esquina da escola Vale do Guaporé, Bidi era morador antigo do bairro Boa Vista e conhecido por todos.

Dois elementos foram ate ao local, após comerem alguns espetinhos saíram sem pagar, ao serem cobrados um dos elementos voltou e disse vou te pagar, desferindo vários golpes de faca contra a vitima que indefesa morreu no local. Um dos elementos, provavelmente menor foi prezo pela policia, o autor do homicídio ainda esta foragido.

Revoltados, no local populares tentaram linchar o elemento preso que foi tirado as pressas e encaminhado ao CISC; mesmo com a retirada do mesmo do local não foi possível conter a revolta da população que foram para a porta da delegacia no intuito de pegar o acusado.

“Não agüentamos mais! Exclama este morador, a nossa cidade esta tomada por todo tipo de policia, Força Nacional, Policia Federal, Policia Civil, Militar e não temos segurança, o Bidi não merecia isso, ele é um home trabalhador, honesto e termina a sua vida dessa forma, isto não é justo”, desabafa o morador com lagrimas nos olhos

Em um país que despreza e vira as costas para aqueles que já têm meia idade, descartando-o como um objeto que não tem mais utilização, a saída é se virar como pode, assim sendo, para manter a sua família e o seu próprio sustento, Bidi vendia espetinhos em um carrinho de mão todos os dias na Esquina de uma escola.


João Batista foi à próxima vitima de um crime que parece não ter fim, a punição é algo que parece fugir do controle das autoridades, a sensação que se tem é de que a cidade esta literalmente entregue as mãos destes bandidos, que matam, roubam e aterrorizam uma comunidade inteira.

O que mais choca a sociedade é que a maioria destes crimes são cometidos por menores; amparados pela lei fazem o que bem entendem e se quer podem ser presos, as autoridades competentes simplesmente viram as costas para o problema, pois não existe na cidade ou na região um lugar apropriado para recolher estes menores infratores.

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