quarta-feira, 20 de abril de 2011

GOSTINHO DA LIBERDADE - Preso é solto com alvara de outro em Cáceres

Um equivoco e semelhança de nomes levou um detento a passar varias horas em casa. O fato ocorreu na tarde de ontem (20) em Cáceres, o alvará de soltura era de Julio Cesar Mesquita, mas acabou sendo beneficiado o seu colega de cela Julio Cesar Porto Ribeiro. A esposa de Mesquita ou aguardava no portão de entrada, viu Porto Ribeiro saindo, enquanto aguardava o marido.

O erro só foi descoberto depois que a mulher pediu explicação a Guarda Externa da Cadeia de Cáceres, formada por policiais militares.

O alarido tomou conta do presídio que já foi palco de fugas em massa, execuções e figura entre os mais problemáticos do Mato Grosso.

O comandante da PM em Cáceres major Adalberto Gonçalves ao tomar conhecimento da situação, deslocou uma equipe até o endereço onde estava Julio Cesar Porto Ribeiro, que recebeu novamente voz de prisão, regressando para as celas. De acordo com a PM , não houve resistência e nem má fé, mas sim um equivoco devido a semelhança de nomes.

Em 1997, ocorreu um caso curioso, na Cadeia de Cáceres, um dia após assumir Vara de Execuções Penais, o então juiz José Mauro Bianchinni Fernandes, a época em lugar da magistrada Nilza Mariano, foi até a delegacia averiguar o numero de presos. Para sua surpresa, lá faltava um homem acusado de trafico que havia tomado de assalto uma grande quantidade de cocaína, dentro do território boliviano, e ao entrar no município de Cáceres foi preso ao trocar tiros com policiais militares na Barreira do Limão, tratava-se de Negisvagnon Geraldo Louzitano.

Ousado Negisvagnon planejou a sua fuga utilizando uma copia de alvará de soltura de outro detento, e a executou exatamente no dia da troca de juízes na Vara de Execuções. Para tal missão, dois homens trajando terno e gravatas , além de um falso oficial de justiça foram até a delegacia ao final da tarde, onde conseguiram libertar Negisvagnon Louzitano, que até hoje não se tem noticia da sua recaptura.

Atualmente a cadeia de Cáceres tem capacidade para 160 presos, mas estão recolhidos cerca de 400 pessoas.

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